quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Eu vou te amar,
mesmo à distância.
Como quem ama o sol,
que brilha nas manhãs,
como a lua soberana que
reina no céu.
Eu vou te amar em silêncio,
como quem ama o verso
que não se publicou,
o filho que não se teve.
Eu vou te amar de longe,
sem esperança, porque
não haverá futuro...

Sem espera e sem respostas.

Autora: Sandra Ribeiro
(13/02/2001)

3 comentários:

bookmanie disse...

Olà. Nós não podemos aproximar do sol, mas nós podemos aproximar do homem. Estamos todos os grandes filhos, as crianças maiores em tamanho, mais hipocrisia. Hipocrisia esconde o desejo de jogar como quando éramos crianças. Às vezes, vai contra os nossos desejos, que é a tragédia do chamado modernismo ", para aparecer" não é natural, "para ser" sim. Bookman.

Anônimo disse...

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Monnie disse...

vc escreve lindamente,estou virando fã do blog :)