As horas se arrastam,
as lágrimas caem tímidas,
como se não quisessem rolar pela face.
Não percebi o que estava perdendo,
e foi tão de repente o fim...
Se agora choro é por inconformismo,
de não ter enxergado o que estava tão claro.
No escuro da noite,
escondo-me da minha própria dor.
Autora: Sandra Ribeiro
6 comentários:
Ahhh, que gostoso, ler aqui, a imaginaçao da lagrima rolando devagar presa nela mesma fui sublime...
beijos, e obrigado pela bela amizade virtual que temos.
Oi Sandra querida,
Lindo e triste seu poema...
Mas a dor passa...
E as coisas se ajeitam....
Sempre.
Beijos
Ani
Sandra...
A dor é algo que normalmente não gostamos... porque na maioria das vezes, vinculamos a dor com algo ruim...
Esta tua dor parece-me ser bem forte. Porém na vida tudo passa, a dor também há de passar.
Fiques bem...
Bjs...
Talvez seja este mesmo escuro que nos impeça de enxergar o que a luz traduz...
Sempre tão poéticas tuas palavras, Sandra!
um beijo enorme!
Olá!
e o meu Presente é em dose dupla, pois adoro seus dois blogs, por isso resolvi indicar os dois!!
Abraços!!!
Canata
Acho que mais difícil que chorar pelo inconformismo é chorar pelo conformismo, pois é impossível se conformar sem que fique algum resquício de inconformação. Isto é, quem se conforma chora tanto pelo que se conforma quanto pelo que não consegue se conformar (ainda que inconscientemente...).
Bjo. Belo texto!
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